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Buracos de Bala
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Valas
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Eu tenho balas só não tenho arma Culpa é do karma eu deixo que o destino traga Novas ciladas, põe-me à prova vê-me ser um homem Eu estou desperto não me encontras Entre aqueles que dormem Fogem motivos, agarrá-los é imperativo Atritos fazem parte, ossos do ofício Orifícios há quem chame buracos de bala Subtrai a dor há que saber controlá-la Não marco passo, eu passo marcas Cravo estacas se puder vou queimar etapas A vida mata, é certo trata De manter perto quem te ajuda quando ela é ingrata Constata factos somos poucos mas iluminados Os outros vão-te olhar de lado Nunca te afastes, fica onde és preciso Onde o teu status vale menos que o brilho do teu sorriso Final juízo, vivemos esses dias Perdemos tanto tempo à espera de um messias São profecias, prefiro carpe diem's Eu só preciso ver nascer a luz de mais um dia A luz de mais um dia A luz de mais um dia A luz de mais um dia A luz de mais um dia A luz de mais um dia A luz de mais um dia A luz de mais um dia Eu tenho balas só (não tenho arma) Eu tenho estrelas mas não tenho sol (não tenho sol) Sigo na estrada não sei onde acaba (não sei onde acaba) Só sei que parto agora e já não volto (e já não volto) Eu tenho balas só não tenho arma (não tenho arma) Olho para cima e tento ver o céu (tento ver o céu) Não faço planos o destino aguarda E eu só corro atrás daquilo que é meu Haja o que houver eu tenho balas Tragam as armas Eu tenho a munição Traz revólver Eu tenho balas, tragam as almas eu tenho a salvação Haja o que houver eu tenho balas, tragam as armas Eu tenho a munição Traz revólver Eu tenho balas, tragam as almas eu tenho a salvação Tenho um revolver cromado pousado no coldre Não sou um cowboy já me chamaram outro nome Vê-me chegar cansado mas pronto para o fogo Vim preparado para assaltar este comboio todo Vim só espalhar o caos a peso de ouro, dominar o touro Vim passear o meu couro pelo planalto 120 cavalos a correr no asfalto Vou à velocidade do medo à procura de impacto suave Já comi vacas e aves e nada mata a fome Tão bem como a morte Sabe a mel em favos Fui com duros viajantes, nunca mais voltámos E mais, criámos um forma de viver em paz Eu sei que é desta e que não viverei mais Minha batida é tempestade entre rituais Tenho um tambor vazio e testemunhos tais Balas são todas parecidas mas não são iguais Balas são todas parecidas mas não são iguais Balas são todas parecidas mas não são iguais Balas são todas parecidas mas não são iguais Eu tenho balas só (não tenho arma) Eu tenho estrelas mas não tenho sol (não tenho sol) Sigo na estrada não sei onde acaba (não sei onde acaba) Só sei que parto agora e já não volto (e já não volto) Eu tenho balas só não tenho arma (não tenho arma) Olho para cima e tento ver o céu (tento ver o céu) Não faço planos o destino aguarda E eu só corro atrás daquilo que é meu Haja o que houver…
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