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Patriotismo
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Dillaz
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Oh meu país, minha casa, minha terra, minha Tuga Uns correm por ti fora, outros têm que dar de fuga Enterrado pela dor por do exterior buscar ajuda Não esperavas a mudança, agora vês que tudo muda Portugal, tu sai do escuro, abre o estore dessa janela E tu diz-me quem era o cabrão que se punha na Caravela Para saber o que é o mundo, para saber o que Deus fez Lembra-te que quem fez isso tudo foi um sócio português E tu vês o que outrora não vias, é fantochada Viver mal ao fim do mês porque a pátria é patrocinada Hoje em dia estás com fome, tu ficas ali a ver A ver o Papa cheio de ouro a dar-te a óstia para comer Futuro a desmorecer, e se falarmos do passado Tu quiseste escravizar, agora és o escravizado Eu sei do tempo que lutavas e arrastavas multidões Só na missa e futebol é que nós somos campeões E nem isso…Pensamos naquilo que não é preciso Não vais ter crianças puras se lhes roubas o sorriso Antigamente navegavas, remavas com o homem do leme Agora bules e recebes para cabrões terem BM’s Entrámos numa nova era, vivemos na floxera Ficar à espera não traz solução Então vamos marcar a nossa rota, pôr a ordem na casota E mostrar a nossa vida de cão Porque no país em que nós vivemos Com as riquezas que contemos Não podemos rebaixar o canhão Porque é que nós aceitamos venenos Se cada vez nós temos menos E vivemos para uma Nação? Ayo tu que és patriota, patriota que nem vota Patriota que só quer poker, Superbock e catota Só conta com o que vem de fora, só compra o que vem de fora E quer que a Troika dê em troca outra nota para a moca Olha mais um patriota sem pagamentos ao Estado A receber do fundo quando nem sequer está desempregado E nem sequer está preocupado, porque a mulher e o agregado Fazem mistério do ordenado, é adultério de mercado Reclamam de pobreza mas há sempre pitéu no prato Trocos para beber cerveja, Internet e TV Cabo Pagar a pronto o carro, chegar ao ponto fraco E culpar o teu país por decisões que tens tomado Agora vem a austeridade e tu tens cada vez menos Agora é hora de ir a extremos e culpar um romeno Eles não quer ter emprego, só mama guita do Governo Mas sempre que pudeste fizeste exactamente o mesmo Também gostava que nem tudo tivesse mal Também gostava que o nosso herói Fosse mais útil que o Ronaldo Que este jardim à beira mal plantado fosse um local Em que a segurança fosse um pouco mais do que social E o tuga tem a moral, de viver do passado Em que a glória é ter tornado um povo diferente escravo Todos a fazer-te de parvo, e tu destróis o lar A contribuir para a crise com a mania que és herói do mar Revolta-me esse psuedo-patriotismo Que hoje em dia é sinónimo de racismo Permite-se que haja skins apoiados por Partidos Enquanto manifestantes pacíficos são agredidos Por agentes que deviam servir-nos Em vez de nos baterem, roubarem e extorquir-nos Por agentes que deviam servir-nos Em vez de nos baterem, roubarem e extorquir-nos E tu, só és patriota quando a Selecção joga Parece que nem te importas com o que se passa à tua volta Se o teu Governo te rouba, estás adormecido pela droga Curtição e bazófia, e é o puro patriota Que no álcool se afoga, ainda vive com a cota E o futuro que se foda, tens o rendimento à porta Hoje é jantarada fora, gasta toda a tua nota Numa disco e numa porca, paga copos à malta toda …E quando a paka se esgota Já vais todo bêbedo, vomitado na fatiota Voltas à mesma ó janota E é assim que se designa o verdadeiro patriota Entrámos numa nova era, vivemos na floxera Ficar à espera não traz solução Então vamos marcar a nossa rota, pôr a ordem na casota E mostrar a nossa vida de cão Porque no país em que nós vivemos Com as riquezas que contemos Não podemos rebaixar o canhão Porque é que nós aceitamos venenos Se cada vez nós temos menos E vivemos para uma Nação? Mas porque é que a estragam? Sempre que o povo fala, passa ao lado Porque é que achas que um homem chora Cada vez que canta o Fado Porque passou por sofrimento, foi à guerra para ter paz Além da perda perdeu tempo, e esse ninguém o traz Qualidades e defeitos para quem na mão ganha calos Duelos e combates, não tens dedos para contá-los Portugal a minha raça, minha cara, minha raiz Bem pequeno mas com mais história do que qualquer um país Vê o verde da esperança, espera pelo esperado Lembra o vermelho da bandeira Após o sangue ser derramado Cinco quinas, cinco pontos brancos dentro de cada quina Sete castelos que D. Afonso conquistou com as suas esgrimas Agora chegam governantes, com propostas e apelos Ver o meu pai a bulir para metade ficar com eles Abram o olho portugueses, está na hora de acudir Se Salazar caiu do banco eles também podem cair
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